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Bloqueio emocional é mais comum do que você imagina

Somos formados por experiências emocionalmente significativas. Relacionamentos amorosos anteriores, padrões de comportamento vividos na infância, traumas familiares e acontecimentos marcantes podem desencadear o bloqueio emocional. Sendo assim, é importante buscar a raiz desse bloqueio emocional.


Tudo isso pode condicionar e influenciar a relação atual ou impedir que a gente crie novos laços. Esses acontecimentos precisam ser compreendidos e levados em conta, e devemos considerar a hipótese de existirem fatores externos que nos impeçam de perceber a amplitude de nossas ações individualmente e inseridos no relacionamento.


Agir com cautela e refletir sobre o problema


O bloqueio emocional pode afetar uma relação quando o indivíduo que passou por algum tipo de trauma se torna parcial a situações que o fazem remeter o que passou.


É importante ter em mente que a vida é feita por perspectivas diferentes, por isso, não há um lado certo e um errado, e a legitimidade da posição de cada um merece ser analisada de forma cuidadosa.


Devemos transformar a raiva em necessidades, e cada um precisa expor receios, angústias e desejos, mesmo que para isso seja preciso refletir sobre acontecimentos negativos que aconteceram no passado.


Para isso, estar em contato com a respiração é muito importante, já que está ligada ao sistema nervoso central, e pode ajudar a trazer uma retomada de consciência.


Quando o casal reconhece a possibilidade de episódios do passado se assemelharem a feridas sensíveis, a chance de se tornarem carinhosos um com o outro aumenta, e a possibilidade de solução do problema com certeza cresce junto.


Sintomas de uma pessoa bloqueada emocionalmente:


  • Costuma ver o copo sempre meio vazio;

  • Possui insegurança;

  • Pensamentos ligados ao que não faz bem;

  • A preguiça emocional não permite aprofundar emoções e criar laços.

Autoconhecimento e inteligência emocional: chave para a libertação


O bloqueio emocional impede o avanço da nossa capacidade de pensar com calma, de resolver conflitos e tomar decisões. Muitas vezes pode nos distanciar das pessoas que nos rodeiam.


Normalmente, pessoas com bloqueio possuem vida social, mas não costumam interagir com os amigos de forma plena. Em um relacionamento amoroso, por exemplo, podem parecer descuidados ou impossibilitados de amar.


Podem se transformar em um tipo de pessoa que não conversa sobre o que sente profundamente, não comunica o que sente, e quando escuta histórias comoventes, podem ser incapazes de mostrar preocupação ou se solidarizar.


Aprender a reconhecer o momento em que o bloqueio emocional começa a agir envolve inteligência emocional e autoconhecimento.


Esse autoconhecimento pode ser a chave para desbravar um Universo interno, reconhecendo de maneira humilde e carinhosa os fatores que desencadearam esse bloqueio.


O nosso corpo físico pode nos ajudar a descobrir mais sobre nós. O Yoga passa a ser uma prática aliada para se conhecer profundamente, utilizando o corpo como instrumento principal, lapidando uma mente mais serena.


Possíveis maneiras de driblar o bloqueio emocional:


  • Olhar para dentro e aprender a distinguir pessoas de acontecimentos;

  • Desenvolver compaixão por aqueles que algum dia nos fizeram mal;

  • Ter paciência para desfazer a relação do que passou com o que vivemos hoje.

No caso de envolvimento com alguém que possui algum tipo de bloqueio emocional, é preciso agir de forma natural, pois a cobrança por respostas e acusações por possível “falta de sentimento” pode ser mal interpretada e tornar a situação irreversível.


A paciência deve ser parte fundamental do processo de desbloqueio sentimental, tanto para quem sente, como para quem se relaciona com pessoas bloqueadas.


Espero que essa troca nos ajude a buscar alternativas para esse livramento, a refletir sobre o quanto nossa história influencia no que nos tornamos, e a reconhecer que as respostas interiores e a busca por ajuda são sempre válidas.


 
 
 

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